quinta-feira, 9 de junho de 2011

Parabéns ao retorno do campeão!

  Na noite de ontem(8) o estádio Couto Pereira presenciou a volta do campeão. Oito anos sem título algum fez com que a torcida vascaina pudesse soltar um grito eufórico; engasgado; entalado na garganta. E foi bonito! Como foi bonito ver uma torcida que nos últimos tempos sempre ficava na tortura do quase, que amargou uma segunda divisão, que deu a volta por cima e chegou lá. Na verdade qualquer festa, de qualquer torcida, é sempre bonita. A festa da torcida do Coritiba no início da partida, linda! Qualquer torcida apaixonada é bela de se assistir.  Ora, o futebol é feito para os torcedores. Para que eles possam festejar, comemorar, valorizar a marca na camisa e trazer lucros também. Mas da arquibancada para o campo, vamos falar da partida. 

  O jogo começou em São Januário, quarta passada(1), e o Vasco saiu na frente com a enorme vantagem de não ter levado gol em casa e ter ganho o primeiro jogo. Está bem! 1 x 0 não é uma grande vantagem mas, para o Coritiba, o cuidado de não poder levar um gol( com a punição de ter que descontar dois)na partida de ontem era muito grande.

  Mesmo assim o gol do Vasco, de Alessandro, saiu logo no começo do 'match' e mudou a  cara da decisão. O coxa que dominava o jogo partiu para cima e era claro que faria os gols que fez ainda na primeira etapa. Mas parou por ali. Porquê uma coisa era fazer dois, outra, muito diferente, era fazer o terceiro, que os daria a vantagem no placar geral. Isso tudo na primeira etapa, que guardou para a segunda um drama ainda maior.
                                                          * * *
  O segundo tempo começou com o técnico do Coxa exclamando: " Nós temos 45 minutos para fazer um gol, e nós vamos fazer!" Claro, mas o que não podia acontecer era o Vasco fazer  um também. E Edér Luís o fez. Com um chute despretensioso que ludibriou o goleiro adversário - muitos falarão que foi falha do goleiro, o que foi! Mas não podemos tirar o mérito de um belo chute e sua curva mágica no ar-  e colocou no placar  2 x 2.

  O gol que o técnico do Coxa exclamou no começo da segunda etapa também saiu, de William. Na verdade, outro golaço! Sem chance alguma para o arqueiro Vascaino, o jogador do Coritiba pegou de bate-pronto sem deixar a bola cair no chão, direto pra meta. Mas não foi o suficiente. 3 x 2 acabou a partida e o resultado deu o título ao Vasco. Convenhamos, ontem nada que o Coxa fez foi suficiente! O Vasco não foi superior, mas soube administrar bem uma partida que poderia perder. E o Coxa não fez nada  para superar o limite dos dois gols de diferença, parece que se deu por vencido. Ou não! Apenas não conseguiu superar um time que foi melhor e, que no agregado de um jogo mata-mata, esteve sempre a frente.

  Na realidade,e é justo que se fale aqui, o título caiu na nau Vascaina. São Paulo e Flamengo deixaram que times que não chegariam a final ( Avaí e Ceará ) passassem de fase( mérito deles é claro, mas falha ainda maior dos ditos favoritos da Copa do Brasil até aquela fase) e com isso facilitaram  a "rota cruzmaltina" até a Libertadores da América.

  Com tudo, o Vasco mostrou que é grande e que " sua imensa torcida é bem feliz". E que conquistando essa Copa do Brasil está sim entre os melhores times do país. Parabéns, então, ao retorno do campeão: Vasco da Gama!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Mais uma vitória... UFA! '


Mais um jogo para o time celeste. O lugar? O campo do time adversário, Villa Nova. Já era prevista a falta de estrutura para o jogo, mas a torcida do tigrão compareceu em massa ao estádio. Com um primeiro tempo lotado de gols perdidos, seja por erros dos atacantes ou por defesas impressionantes e milagrosas dos goleiros (principalmente as defesas do Vágner, o jovem goleiro do Vila).
O Mestre Cuca soube dosar bem os jogadores, acertando ao trocar os atacantes que não estavam em um dia bom por jogadores mais novos, que resolveram a partida no segundo tempo. O gol magrinho foi marcado por André Dias (que entrou no lugar de Pablo), graças à ajuda de Wallyson, que entrou no lugar do Thiago Ribeiro.
O gol veio no finalzinho do segundo tempo, aliviando os tensos corações dos torcedores Cruzeirenses, que sofrem agora com a TPC (tensão pré-clássico). Por falar em clássico, eis aqui duas boas notícias para o tão aguardado duelo: Fábio renovou o contrato com o azul celeste até 2016 e Montillo (que perdeu um pênalti no último clássico), afirma que essa é a chance de dar o troco, e quer vencer o maior rival a qualquer preço.
Continuando com esse elenco e com essa plateia, podemos esperar um
espetáculo extraordinário, como foi o do Tríplice Coroa.




sábado, 5 de fevereiro de 2011

Para começo de conversa, promessa de um grande ano !


   Notamos que a estreia do Cruzeiro no Campeonato Mineiro (ou rural, como muitos dizem), serviu como uma espécie de avaliação dos jogadores. O Cruzeiro venceu a Caldense com folga e pôde perceber erros que devem ser corrigidos com treinos, como por exemplo, os passes errados, cansaço... Foi decidido pela Caldense, anteriormente, que o jogo seria bastante fechado, o que foi comprovado no primeiro tempo.
   A torcida cruzeirense passou aperto no primeiro tempo, já que o jogo equilibrou-se com certas investidas por parte do Caldense e do Cruzeiro. O Rivaldo, jogador do caldense, ameaçou com um lance cara a cara contra o goleiro Fábio, mas chutou para fora. Com o mal- aproveitamento do Cruzeiro, passes decisivos foram perdidos devido ao desempenho regular dos azuis celestes.
Os gols Cruzeirenses demoraram a acontecer. O primeiro foi marcado por Welligol, que converteu um pênalti sofrido por Thiago Ribeiro, aos 19 minutos. A partir daí, o time desencantou e o segundo gol veio três minutos depois, num belo de um chute cruzado de Diego Renan, após uma tabela com Welligol. Logo após Dudu, o substituto de Montillo, deixou o goleiro da Caldense a ver navios, acertando seu ângulo direito após um chute forte de Wallyson rebatido pra dentro da área por Glaysson.
Acreditamos que, corrigindo os erros técnicos e evitando contratações ou trocas que não trarão benefícios para os placares, temei adversários porque ninguém segura o time azul-celeste!



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Semana de estréias

   Amigo torcedor, nesta semana que guardou os últimos dias de Janeiro e os primeiros de Fevereiro, entra no ar nosso blog.
   Para começo de conversa, apresento-lhes Canetas e Chuteiras. Título não menos apropriado para o assunto maior do nosso espaço, o Futebol. Traremos tudo que de mais importante aconteceu no nosso universo desportivo, com um ponto de vista jovem e inovador, de um grupo que ama futebol e ama ainda mais escrever.
  Entre as estréias dessa semana, está o Tupi. O galo carijó deu inicio a sua jornada do Campeonato mineiro no ultimo sábado. O empate de 1x1 diante Vila Nova pode não ter empolgado muito os torcedores, mas pontos positivos (maiores que os aspectos negativos da igualdade em casa) devem ser observados. Como já dizia Nelson Rodrigues “No futebol, o maior cego é aquele que só enxerga a bola”, então enxergaremos os aspectos em torno da partida.
  A galera compareceu ao municipal, uma estréia com mais de 2000 presentes é boa (não a ideal, mas boa). O campo do municipal mostrou também que esse ano será uma arma para o Tupi contra os times do interior. Foi visível que o time do Vila, no segundo tempo, mesmo com um a mais, estava morto no gramado(que deu varias oportunidades de gols ao galo, cara a cara com o goleiro, mas infantilmente desperdiçadas). Destaco a garra e a força de vontade que mostrou os jogadores do galo em campo (onde falta técnica deve sobrar disposição).
  Quanto a Léo Condé, vamos esperar as próximas rodadas para dizer se este é o time ideal ou não, embora grande parte da torcida acredite que o time que joga não é o time que deveria estar jogando, e alguns homens do banco (como Filipe cordeiro) deveriam ser titulares.
                                                                             ***
   Ainda na onda das estréias semanais, como esquecer a fenomenal protagonizada por Tiago Neves no clássico de domingo. O jogador mais empenhado em campo, com fome de bola, deixou sua marca com um golaço e mostrou que veio ao Flamengo para ser um dos titulares desse ano, que promete ser recheado de emoções para os corações rubro-negros. E a estréia do Nova Iguaçu no Engenhão!?  Essa só foi ofuscada pela mais aguardada estréia do ano, a do craque Ronaldinho Gaúcho com a camisa 10 do time da Gávea.
Em campo, Ronaldinho (ou R10, segundo o belo mosaico da torcida flamenguista) teve atuação boa, levando em conta o tempo parado e sua condição física. Apresentou disposição, raça para disputas de bola, e categoria (essa ainda sobra) em jogadas lindas pelo meio de campo (posição em que deve atuar). Sem marcar gols, sobrou a Ronaldinho reverenciar a torcida que cantava seu nome, pouco depois de um forte e demorado abraço em Vanderlei na comemoração do gol da vitoria nos últimos minutos, talvez um “obrigado por salvar minha festa”.
A! E não podemos esquecer a estréia do Liverpool do Uruguai na taça Libertadores da América, que foi rapidamente apagada pela tranquila vitoria do Grêmio no sul. Libertadores que viu o primeiro brasileiro a não passar da fase pré-eliminar, o Corinthians, que deixa o ar de decepção a todos que gostam de futebol.
Semana de estréias e promessas amigo torcedor, e a partir de hoje, nosso blog tem a função de criticar e opinar cada lance, e te convida para comentar e participar connosco nessa apuração do mundo do futebol. Seja bem-vindo!